Porto Alegre (RS) - Os usuários das 28 praças de pedágio em operação no Rio Grande do Sul já pagaram R$ 1,3 bilhão entre Julho de 1998 e Dezembro de 2006. A informação faz parte de um levantamento que a Associação dos Usuários de Rodovias Concedidas (Assurcon/Serra) realizou junto ao Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer).
Segundo o presidente da Assurcon/Serra, Juarez Colombo, o alto valor mostra que os pedágios no Rio Grande do Sul existem para atender aos interesses das concessionárias, e não para trazer melhorias aos usuários.
“Dá para fazer quase dois mil quilômetros de rodovias novas com esse valor. E olha a qualidade das rodovias no Rio Grande do Sul, em todas as praças de pedágio, em todos os pólos é muito ruim. Um dinheiro que se poderia construir dois mil quilômetros de rodovias novas, não se consegue manter 1,8 mil quilômetros de rodovias apenas a parte de manutenção”, diz.
O pólo de Lajeado registrou a maior arrecadação, R$ 338 milhões nos nove anos. Em segundo lugar aparece o pólo metropolitano, com R$ 288 milhões, e depois o de Caxias do Sul, R$ 189 milhões.
No entanto, Colombo alerta que o lucro das empresas nesse período pode ser ainda maior. De acordo com ele, o Daer e a Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (Agergs) não fiscalizam os relatórios apresentados pelas concessionárias porque não controlam o fluxo de veículos.
“Nós achamos que é muito possível que haja uma subestimação da receita. Nos parece que o fluxo de veículos é muito maior do que o que tem sido observado. Quando se tentou, há dois anos, um projeto de controle online a Assembléia rejeitou. Porque não queriam um controle online? Porque, logicamente, alguma coisa estava acontecendo”, diz.
Na tarde desta segunda-feira (15), a Assurcon/Serra entregou à Assembléia Legislativa um relatório paralelo sobre a CPI dos Pedágios. Segundo Colombo, o documento traz conclusões diferentes das apresentadas pelo relator, Berfran Rosado, e pede novos depoimentos.
O Rio Grande do Sul tem um índice de rodovias pedagiadas muito maior do que a média nacional. Enquanto 5% das rodovias brasileiras têm pedágios, esse número no Rio Grande do Sul chega a 23%.
Segundo o presidente da Assurcon/Serra, Juarez Colombo, o alto valor mostra que os pedágios no Rio Grande do Sul existem para atender aos interesses das concessionárias, e não para trazer melhorias aos usuários.
“Dá para fazer quase dois mil quilômetros de rodovias novas com esse valor. E olha a qualidade das rodovias no Rio Grande do Sul, em todas as praças de pedágio, em todos os pólos é muito ruim. Um dinheiro que se poderia construir dois mil quilômetros de rodovias novas, não se consegue manter 1,8 mil quilômetros de rodovias apenas a parte de manutenção”, diz.
O pólo de Lajeado registrou a maior arrecadação, R$ 338 milhões nos nove anos. Em segundo lugar aparece o pólo metropolitano, com R$ 288 milhões, e depois o de Caxias do Sul, R$ 189 milhões.
No entanto, Colombo alerta que o lucro das empresas nesse período pode ser ainda maior. De acordo com ele, o Daer e a Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (Agergs) não fiscalizam os relatórios apresentados pelas concessionárias porque não controlam o fluxo de veículos.
“Nós achamos que é muito possível que haja uma subestimação da receita. Nos parece que o fluxo de veículos é muito maior do que o que tem sido observado. Quando se tentou, há dois anos, um projeto de controle online a Assembléia rejeitou. Porque não queriam um controle online? Porque, logicamente, alguma coisa estava acontecendo”, diz.
Na tarde desta segunda-feira (15), a Assurcon/Serra entregou à Assembléia Legislativa um relatório paralelo sobre a CPI dos Pedágios. Segundo Colombo, o documento traz conclusões diferentes das apresentadas pelo relator, Berfran Rosado, e pede novos depoimentos.
O Rio Grande do Sul tem um índice de rodovias pedagiadas muito maior do que a média nacional. Enquanto 5% das rodovias brasileiras têm pedágios, esse número no Rio Grande do Sul chega a 23%.
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